noticias novo

Celesc registra Lucro Líquido de R$ 585,7 milhões até o terceiro trimestre de 2024

Desempenho foi impulsionado pelo aumento da energia faturada

Os resultados financeiros obtidos pela Celesc e os investimentos realizados no terceiro trimestre de 2024 foram apresentados pela Companhia à comunidade financeira e ao mercado de capitais nesta quinta-feira (14).

O Grupo Celesc encerrou o trimestre com uma Receita Operacional Líquida (ROL) de R$ 2,62 bilhões, representando um avanço de 2,9%, e de R$ 7,84 bilhões no acumulado do ano, crescimento de 2,1% em relação ao mesmo período de 2023, como reflexo das operações de suas subsidiárias: Celesc Distribuição (“Celesc D”) e Celesc Geração (“Celesc G”).

Além disso, a Companhia registrou um EBITDA consolidado de R$ 252,8 milhões, um crescimento de 25,3%. No acumulado do ano, o aumento foi de 21,5%, alcançando R$ 1,23 bilhão.  O lucro líquido do Grupo também apresentou desempenho positivo, subindo 117,3% no trimestre, para R$ 76,1 milhões, acumulando R$ 585,7 milhões no ano, um aumento de 25,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Esse desempenho foi impulsionado, no segmento de distribuição, pelo aumento da energia faturada, que somou 6.874 GWh no trimestre – crescimento de 4,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior – e pelo reajuste tarifário médio de 2,30% no ciclo 2023/24 e de 3,02% no ciclo 2024/25.

“Os números revelam que a empresa tem se mostrado sustentável, mesmo diante dos desafios enfrentados pelo setor elétrico como um todo, como os eventos climáticos que trazem reflexos a todo o mercado”, afirma o presidente da Celesc, Tarcísio Estefano Rosa.

No acumulado do ano, os investimentos totalizaram R$ 831,1 milhões, sendo R$ 802,3 milhões destinados à expansão e melhoria da rede de distribuição de energia. Entre os destaques do período está a ampliação da Subestação de São Cristóvão do Sul, que reforçou o fornecimento de energia na região do Planalto Serrano.

A Celesc Distribuição atingiu um total de 3.455.062 consumidores cativos, um crescimento de 2,41% sobre o terceiro trimestre de 2023. Em relação aos indicadores de qualidade, tanto o DEC (duração média das interrupções por consumidor) quanto o FEC (frequência média de interrupções) se mantiveram abaixo dos limites regulatórios estabelecidos pela ANEEL, refletindo as melhorias contínuas na operação e no atendimento aos consumidores. A Empresa também registrou a manutenção das perdas de energia abaixo do limite regulatório, gerando um ganho financeiro de R$ 54,5 milhões neste ano.

Já no segmento de Geração, foram investidos R$ 28,9 milhões em empreendimentos que reforçam o compromisso do Grupo com a expansão de uma matriz energética mais limpa e renovável em Santa Catarina. Entre eles está a Usina Fotovoltaica (UFV) em São José do Cedro, a maior planta do grupo até o momento, inaugurada no período. A usina adicionou 2,5 MW de capacidade instalada e tem potencial para abastecer o consumo médio de duas mil residências.

Para o diretor de Finanças e Relações com Investidores, Júlio César Pungan, “a confiança dos investidores no desempenho sólido e nas perspectivas de crescimento da Companhia tiveram reflexo nas ações preferenciais do Grupo”. No terceiro trimestre, elas apresentaram rentabilidade de 17,7%, enquanto nos últimos 12 meses este índice foi de 48,9%.

Em relação à gestão da dívida líquida consolidada, a Companhia encerrou o trimestre em R$ 2,99 bilhões, um aumento de 32,4% impulsionado pela 7ª emissão de debêntures da Celesc Distribuição. Com 88,3% da dívida concentrada no longo prazo e alavancagem de 2,2 vezes o EBITDA, o Grupo mantém uma posição confortável para seguir com seu plano de investimentos de R$ 4,5 bilhões previsto para o período de 2023 a 2026. 

Sobre a Celesc 

A Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A.) é uma companhia de energia elétrica com atuação em distribuição e geração de energia, abrangendo o estado de Santa Catarina e uma pequena área no Paraná. Com cerca de 3,5 milhões de unidades consumidoras atendidas, a empresa é responsável por gerenciar e expandir a infraestrutura de distribuição elétrica, além de realizar projetos voltados para a eficiência energética e a geração de energia com foco em fontes renováveis. Seus investimentos concentram-se na modernização do sistema elétrico e na garantia de um fornecimento adequado à crescente demanda da região.