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Celesc divulga resultados do 2º trimestre

A Celesc fechou o 2º trimestre com queda de 48% do EBITDA e 58% no lucro líquido, em comparação ao 1º trimestre de 2020.

No período foram distribuídos 12.547 GWh, ficando 4,5% abaixo do mesmo período de 2019, que somou 13.144GWh. As variações negativas nas diversas classes traduzem-se como consequência, fundamentalmente, das ações que visam à prevenção de contágio da COVID-19 e que geraram a contração da atividade econômica na área de concessão da Celesc D.

Essa redução impactou principalmente as classes Industrial e Comercial, com decréscimo de 14,7% e 9,8% respectivamente.

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Em análise das classes de consumo, verifica-se que o aumento da Residencial ocorre em aderência às medidas de isolamento social, que, por sua vez, incentivaram a população a permanecer em suas casas.

Já com relação à Industrial e à Comercial, é possível identificar a redução da atividade econômica em Santa Catarina, reflexo do fechamento do comércio e, também, da paralisação na indústria catarinense. No acumulado de 2020 (6M20), foi registrado um aumento de 33% na inadimplência entre os consumidores de energia elétrica em sua área de concessão.

Essa alta foi puxada, especialmente, pelas classes de consumidores industriais e comerciais, com 80% e 66% de aumento, respectivamente, em comparação ao acumulado de 2019.

Em virtude da pandemia, além das condições de parcelamento já oferecidas pela empresa, as parcelas foram estendidas em até 12 vezes - para consumidores inadimplentes de baixa tensão, após a liberação do corte pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), com entrada de 33% e demais parcelas destacadas nas faturas dos meses subsequentes, o que totaliza em torno de 15 mil consumidores (parcelamentos realizados entre abril e julho).

O parcelamento alcançou também o setor industrial de Santa Catarina, com cerca de 700 indústrias (em torno de R$70 milhões) parcelando os seus débitos durante a pandemia. O presidente Cleicio Poleto Martins destaca: “Entendemos que a Celesc também tem uma finalidade social por fornecer um serviço essencial à sociedade, que é distribuir energia elétrica, por isso estamos indo até o limite do que podemos oferecer aos consumidores, sem prejudicar os acionistas”.

A Receita Operacional Líquida (excluindo a receita de construção) no 2T20, no comparativo com o 2T19, registrou ampliação de 12,5% no trimestre e 5,3% no acumulado do ano.

No 2T20, os Custos e Despesas Operacionais (excluindo o custo de construção), comparado ao 2T19, registraram um aumento de 13,6% no trimestre e 3,5% no ano.

Os Custos Não-Gerenciáveis no mesmo período (custos com energia elétrica) aumentaram 12,1% no trimestre e 3,0% ano, influenciados principalmente pelo incremento nos custos com energia hidroelétrica, térmica e Itaipu.

No 2T20, os Custos Gerenciáveis (PMSO), que se referem à Pessoal, Material, Serviços e Outros, aumentaram 15,2%, comparado ao 2T19. O aumento de 15,2% deve-se pela contabilização de R$84,6 milhões na subsidiária Celesc D referente ao Programa de Desligamento ( PDI) – excluindo-se o efeito do PDI no 2T20, houve uma redução de PMSO no montante de 17,9% na comparação entre trimestres e de 10,9% no acumulado do ano.

Com o bom desempenho de Receitas e Despesas, o Grupo Celesc registrou EBITDA de R$ 433,5 milhões no acumulado do 2º Trimestre de 2020, registrando um aumento de 20,7% em comparação ao acumulado do 2º Trim de 2019.  No comparativo do 2T20 (R$146,9 milhões) com o 2T19 (R$ 158 milhões), podemos verificar uma redução de 7,1%, refletindo o impacto dos reflexos econômicos oriundos da COVID-19.

O Lucro Líquido Consolidado de R$ 204,7 milhões no acumulado do 2º Trimestre de 2020 está 71,9% acima do registrado em igual período de 2019 (R$ 119,1 milhões), sendo que no comparativo do 2T20 (R$ 60,7 milhões) com o 2T19 (R$ 43,2 milhões) verifica-se uma evolução de 14,1%.

No quadro abaixo, veja os principais destaques econômico-financeiros e de mercado do 2º Trimestre 2020:

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Investimentos

No segundo trimestre de 2020, os investimentos realizados em geração e distribuição de energia elétrica somaram R$136,6 milhões, tendo sido investidos R$119,7 milhões em distribuição e R$16,9 milhões em geração, sendo que, no acumulado de 2020, foi investido um total de R$266,5 milhões, montante 2,9% superior ao realizado no mesmo período de 2019.

Entre os investimentos realizados, destaque para a energização da nova subestação de energia São José/Real Parque. Os investimentos incluem, ainda, as obras em execução da Linha de Distribuição Videira - Fraiburgo e Tijucas - Porto Belo; Subestação Chapecó/Santo Antônio; Subestação Palhoça/Caminho Novo, Subestação Itapema e mais 17 ampliações e melhorias. A Celesc continua instalando religadores, com o propósito de automatizar ainda mais as redes de distribuição, minimizando as interrupções de energia elétrica.

Com os investimentos, a Celesc garante a infraestrutura necessária para atendimento do seu mercado consumidor e a melhoria contínua dos indicadores de qualidade do serviço. No 6M20, o DEC, que mede o tempo médio que cada consumidor ficou sem luz, foi de 4,1 horas. O desempenho demonstra uma melhoria no indicador de 28,07% em relação ao registrado no mesmo período de 2019. Enquanto isso, o FEC, que mede o número médio de vezes que os consumidores ficaram sem energia elétrica somou 3,2 vezes, desempenho 15,79% supeior quando comparado ao mesmo período de 2019. 

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Ciclone bomba

A passagem do chamado ciclone bomba, no dia 30 de junho, deixou um rastro de destruição em praticamente todas as regiões de Santa Catarina. Ventos que ultrapassaram os 100km/h derrubando árvores, postes e cabos, provocaram o maior dano ao sistema elétrico catarinense em mais de 60 anos.

No pico do evento climático, cerca de 1,6 milhão de unidades consumidoras (UCs) ficaram sem energia elétrica na área de concessão da Celesc, mas a sociedade catarinense pode contar com o empenho de uma grande força tarefa composta por 300 equipes, 1.700 empregados, próprios e terceiros, entre eletricistas, técnicos, engenheiros, operadores, equipe de telecomunicação e pessoal administrativo, que trabalharam desde as primeiras horas para recompor todo abastecimento. Em 72 horas a equipe da Celesc conseguiu praticamente recompor todo o sistema elétrico. Um trabalho árduo, em áreas de difícil acesso.  

Não bastassem os danos de proporções históricas em plena pandemia, as fortes tempestades romperam, ainda, cabos de fibra ótica, atingindo diretamente o sistema de telecomunicação da Empresa, deixando religadores e subestações sem comando remoto, o Call Center sem comunicação com os consumidores e o time do Centro de Operação sem contato com as equipes em campo.

Embora a Celesc estivesse preparada para a passagem do ciclone com equipes de sobreaviso, o impacto no sistema de distribuição foi mais grave do que se poderia prever, “Foi o maior dano da história na nossa rede elétrica”, resume o presidente da Companhia.

 

Geração e Novos Negócios

No acumulado do 2º Tri de 2020 (6M20), os investimentos em geração de energia somaram R$ 10,9 milhões em comparação ao R$ 0,5 milhão de igual período de 2019. Esses investimentos possibilitam dar continuidade aos projetos nas usinas próprias, promovendo mais eficiência ao processo de operação, e manter a participação da empresa nas Sociedades de Propósito Específico (SPEs), que visam ampliar o parque de geração e transmissão em Santa Catarina.

Neste período, destaque para a continuidade das obras de ampliação da PCH Celso Ramos, localizada no município de Faxinal dos Guedes, que ampliará em 8,3MW a capacidade instalada do parque gerador da Empresa, tendo sido desembolsado no 2T20 R$5,9 milhões, totalizando no acumulado do ano R$ 9,3 milhões. Outros investimentos no parque próprio, no segundo trimestre do ano, totalizaram R$1 milhão, somando R$ 1,3 milhão no semestre.

Já os investimentos no parque gerador formado em parceria com sócios privados não tiveram desembolsos no segundo trimestre do ano, mantendo R$ 0,3 milhão realizado no 1T20,  aplicado na Garça Branca Energética S.A. para suprimento de caixa.

 

Eficiência Operacional 

A Celesc investe continuamente na melhoria dos processos, na adoção de novas tecnologias, modernização dos sistemas e na revisão da logística operacional. Dentre os investimentos que a empresa vem realizando nesses últimos anos, estão as obras estruturantes em Linhas de Transmissão e Subestações (novas subestações e ampliações), automatização das redes com o emprego de religadores trifásicos, a instalação de religadores monofásicos, o Programa Rural com a mudança do padrão construtivo de redes, contratação de mais de 80 equipes terceirizadas que, somadas às equipes próprias, tem melhorado significativamente o atendimento aos clientes, e também o crescente investimento em manutenção, com incremento dos valores de Poda e Roçada.  A empresa também vem realizando incremento em projetos com o objetivo de combater as perdas não técnicas, a fim de reduzir a perda de receita.

 

Endividamento

O Grupo encerrou 30 de junho de 2020 com Dívida Bruta Consolidada de R$2.071,8 milhões. As disponibilidades somavam R$926,4 milhões, resultando em uma Dívida Financeira Líquida da ordem de R$1.145,4 milhões, equivalendo a 1,2x o EBITDA Ajustado nos últimos 12 meses e 0,7x o Patrimônio Líquido.

 

Desempenho mercado acionário

As ações Preferenciais da Companhia (CLSC4) apresentaram desempenho positivo de 15,5% no trimestre e 12,7% no acumulado dos últimos 12 meses. No mesmo período de 2019, o principal índice da Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa, apresentou retorno positivo de 30,17% (-5,85%, em 12 meses) e o Índice de Energia Elétrica (IEE), que mede o comportamento das principais ações do Setor Elétrico, apresentou evolução positiva no trimestre de 21,1% (valorização positiva 9,91%, em 12 meses).

A variação positiva no trimestre decorre, fundamentalmente, da recuperação, ainda que lenta, da confiança dos investidores, como da diminuição da aversão ao risco das principais economias do mundo e, também, do alinhamento aos impactos causados pela epidemia da COVID-19.

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Reconhecimentos 

Em 2019, os investimentos na eficiência dos serviços e em ações de sustentabilidade reverteram na conquista de vários reconhecimentos como o Prêmio Eco da Câmara de Comércio Americana no Brasil (Amcham), o Prêmio Abraconee – Demonstrações Financeiras, o Prêmio Empreendedor José Paschoal Baggio, o Prêmio de Jornalismo sobre Segurança com Eletricidade, além de Certificação de Responsabilidade Social. O destaque ficou com a conquista do Prêmio ANEEL de Qualidade.

Aferido por meio de pesquisa de opinião realizada em todo o Brasil, o Prêmio ANEEL de Qualidade reconhece as distribuidoras mais bem avaliadas pelos consumidores residenciais. A pesquisa foi realizada de forma presencial-domiciliar pela empresa Qualitest – Inteligência em Pesquisa, no período de 31 de julho a 29 de outubro de 2019, para avaliar a percepção do consumidor a respeito da qualidade e do valor percebido, da sua confiança no fornecedor, da fidelidade e da sua satisfação integral. Foram entrevistados 27.165 consumidores residenciais, de 608 municípios atendidos por 91 distribuidoras de energia elétrica.

Por ter sido a distribuidora mais bem avaliada pelos consumidores residenciais, a Celesc recebeu dois prêmios ANEEL de Qualidade 2019: Melhor da Região Sul e, pela primeira vez, Melhor Concessionária Nacional, entre as empresas que atendem mais de 400 mil unidades consumidoras.

 

Impacto e ações da Celesc em decorrência da COVID-19

 A infecção causada pelo novo coronavírus (COVID-19) gerou fortes impactos na sociedade brasileira e mundial e, por isso, foram adotadas severas medidas – tanto pelo Governo Federal quanto pelos Órgãos de Saúde e Órgãos Ministeriais – para evitar a disseminação rápida do vírus.

Em 6 de fevereiro de 2020, foi publicada a Lei Federal nº 13.979, que dispôs sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública, de importância internacional, decorrente do coronavírus. Em 11 de março, a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou a COVID-19 como pandemia.

O governo do Estado de Santa Catarina, atento aos efeitos da pandemia, publicou, em 17 de março, o Decreto Estadual nº 515, declarando a situação de emergência em todo o território catarinense, com o intuito de realizar a restrição drástica da circulação de pessoas.

No dia 18 de março, o Ministro de Estado de Minas e Energia publicou a Portaria no 117/GM e instituiu o Comitê Setorial de Crise. Em seu Anexo II, inciso III, foi determinado que as empresas de economia mista e estatais vinculadas deveriam apresentar plano de ação ao Ministério, abrangendo as suas respectivas atividades, com vistas à manutenção da prestação dos serviços.

Foi publicado, em 20 de março, o Decreto Legislativo nº 6, que reconheceu, exclusivamente para os fins do artigo 65 da Lei Complementar nº 101/2000, a ocorrência do estado de calamidade pública, com efeitos até 31 de dezembro de 2020. Na mesma data foi também publicado o Decreto nº 10.282, que regulamentou a já citada Lei Federal nº 13.979/2020, para definir os serviços públicos e as atividades essenciais.

Em 23 de março, foi publicado o Decreto Estadual nº 525, que dispôs sobre novas medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública, de importância internacional, decorrente do coronavírus.

A diretoria da ANEEL, em reunião pública extraordinária realizada em 24 de março, elencou um conjunto de medidas, por meio da Resolução Normativa 878, para preservação da prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica em decorrência da calamidade pública atinente à pandemia.

No dia 2 de abril, por meio da Resolução Celesc nº 49, foi criado o Comitê COVID-19 para identificar os riscos assumidos no planejamento orçamentário e estratégico da empresa para o ano corrente e aqueles provenientes da crise da pandemia.

 

Ações de proteção ao caixa da Celesc D

Para manter a saúde do fluxo de caixa de curto prazo e minimizar os impactos do cenário turbulento do mercado financeiro e mundial, a Celesc D adotou as seguintes medidas:

i) aprovação, pelo Conselho de Administração em reunião extraordinária no dia 27 de março, de contingenciamento de Materiais, Serviços e Outros – MSO (despesa) em 26% e de Capex (investimento) em 42%, sendo a decisão revista na reunião do dia 18 de junho, que liberou R$ 24 milhões para gastos em MSO e manteve 19,2% bloqueado, além da liberação para realização do Capex BID, conforme orçamento aprovado para 2020, e R$40 milhões de Capex próprio, restando ainda contingenciado 54% dessa rubrica;

ii) diferimento do prazo de recolhimento da Contribuição Previdenciária Patronal (Portaria nº 139, de 03 de abril de 2020);

iii) diferimento do prazo de recolhimento do FGTS (Medida Provisória nº 927, de 22 de março de 2020);

iv) ajustes das Contribuições do Sistema “S” (Media Provisória nº 932, de 31 de março de 2020);

v) início da compensação dos créditos referentes à ação judicial, transitada em julgado, da Celesc D sobre a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/COFINS, cujos valores já foram utilizados na declaração de compensação no mês de março de 2020;

vi) aprovação, em reunião do Conselho de Administração de 23 de abril, de continuidade das saídas do Plano de Desligamento Incentivado, com liberação de mais R$112 milhões em orçamento para realização de desligamentos em 2020;

vii) captação, por meio de Nota Promissória, no valor total de R$489 milhões ao custo de CDI + 4,5% e prazo de 12 meses no formato bullet.

 

Ações de proteção ao caixa da Celesc G

O segundo trimestre de 2020 iniciou com o principal investimento da Celesc G suspenso: a ampliação da PCH Celso Ramos, projeto da ordem de R$40 milhões, que ampliará a capacidade instalada da usina de 5,62MW para 13,92MW. Entretanto, com a definição dos protocolos de segurança e saúde aos trabalhadores das empresas contratadas e da Celesc G, as obras foram retomadas ao final de abril.

Para ampliação da PCH Celso Ramos, no final do primeiro trimestre de 2020 a Celesc G vinha trabalhando para uma 3ª emissão de Debêntures, no montante de R$37 milhões. Contudo, com o impacto da pandemia à economia, identificou-se forte instabilidade macroeconômica, que afetou sobremaneira o mercado de capitais e culminou com a descontinuidade da operação. Durante o segundo trimestre, a Empresa acompanhou o desempenho do mercado, observando a melhor oportunidade para nova emissão. Sendo consideradas atividades essenciais, a operação e a manutenção das usinas e barragens que compõem o parque próprio de geração foram mantidas visando a perfeita operação desses ativos e garantindo sua segurança operacional.

No final do primeiro trimestre, a Celesc G revisou seu orçamento de investimento, alongando o cronograma para projetos de menor prioridade. Com a retomada gradual de atividades, projetos como automação e manutenções de maior porte voltaram à pauta.

 

Ações para enfrentamento da COVID-19

A Celesc formou um Comitê de Crise em resposta à situação de pandemia e suas possíveis implicações para sua operação, considerando o Decreto Estadual nº 515, de 17 de março de 2020, que decretou a situação de emergência no território catarinense.

O Comitê é responsável pelo encaminhamento de medidas e ações pertinentes ao contexto atual, conforme comunicado ao mercado divulgado em 17 de março de 2020: Covid-19 – Esclarecimentos e Medidas Adotadas.

Dessa forma, a Companhia divulgou resolução com as seguintes medidas de caráter preventivo:

a) suspensão do atendimento presencial desde 18 de março, com previsão de retorno no início de agosto, conforme previsto em aprovação da ANEEL realizada em 21 de julho de 2020;

b) disponibilização de álcool gel e máscaras nos pontos de atendimento a clientes;

c) suspensão de viagens interestaduais e internacionais a trabalho;

d) obrigação aos empregados que retornarem de viagens ao exterior de não comparecer ao local de trabalho nos sete dias após sua chegada e, após o prazo, a obrigação de entrar em contato com a equipe médica da Celesc para avaliação;

e) obrigação aos empregados que apresentarem sintomas de contaminação pela Covid-19 (sintomáticos) para afastamento do trabalho pelo período mínimo de 14 (quatorze) dias, contados do retorno da viagem ou contato, conforme determinação médica;

f) possibilidade de trabalho remoto aos empregados com 60 anos ou mais, que sejam portadores de doenças respiratórias crônicas, que morem com idosos com doenças crônicas ou com pessoas que estiveram no exterior nos últimos sete dias, gestantes, lactantes e que possuam filho em idade escolar, cujas aulas tenham sido suspensas e não possuem outro responsável para seu cuidado ou necessitam revezar nessa atividade, bem como a possibilidade para os demais empregados da administração, pela gerência, da implantação do sistema de rodízio de home office, devendo ser mantidos os serviços essenciais necessários;

g) orientação a todos os gestores de contratos para que as empresas contratadas sejam notificadas sobre a responsabilidade na adoção de todas as medidas necessárias no controle da disseminação do vírus em atendimento ao Decreto Estadual nº 507/2020.

Por fim, o Comitê de Crise, alinhado com as ações das autoridades de saúde do Estado de Santa Catarina, mantém as avaliações dos possíveis impactos na operação da Companhia, adotando imediatamente as medidas mitigadoras cabíveis para a estabilidade dos negócios.

 

Por Comunicação Celesc